Quem quiser juntar-se á festa, ao som do rock e outras partilhas, é aparecer a partir das 10!
Bem-vindos! Este é um espaço do ISU-Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária, aberto a todos, a voluntários e amigos, para partilharmos ideias, momentos e reflexões. Aqui representamos as diferentes perspectivas do nosso trabalho e a diversidade do nosso olhar. Aqui estamos mais perto!
30 março 2007
Hoje há festa!
Quem quiser juntar-se á festa, ao som do rock e outras partilhas, é aparecer a partir das 10!
“Ninguém sai indiferente”: Reacções e avaliações á 18ª Formação Geral para o Voluntariado
acompanhado de um crescimento pessoal.
minha vida pessoal, e nos voluntariados que integro.”
sobre vários aspectos importantes da vida,
e a decidirem aquilo que querem fazer.
Além de que motiva as pessoas para
realizarem acções que são muito positivas.”
e a participar e parece-me que vão dar continuidade
prática a esta aprendizagem.”
e até acabei por participar.”
“Sinceramente não criei muitas expectativas
muitas ideias que tomamos por adquiridas
acerca do voluntariado.”
o que era ser voluntário e o que é que isso implicava,
e estou um pouco a abrir os olhos para estes conceitos novos
e saber como é que hei-de agir; e estou motivada para continuar aqui no ISU.”
“Fiquei adepto da educação não formal.”
“Julgava que não ia aprender tanto quanto aprendi,
“O ISU deixa-me uma impressão muito boa,
tanto ao nível das pessoas que o constituem,
as outras associações/organizações.”
“Continuem a fazer o trabalho espectacular que estão a fazer.
29 março 2007
Em que estado anda o mundo?: 18º Curso de Formação Geral para o Voluntariado do ISU
-Em que estado anda o Mundo: Desigualdades e Assimetrias
-Desenvolvimento: Percepções e Conceitos
-Voluntariado: Uma proposta de intervenção
-Solidariedade e Cidadania
Assentando sobretudo em métodos activos que apelam ao contributo e ao enriquecimento de cada um, a Formação Geral para o Voluntariado pretende ser um passo positivo no caminho do desenvolvimento pessoal e social de cada um;
…e as reacções e avaliações dos participantes fazem crer que isso acontece, o que nos deixa muito felizes no ISU.
26 março 2007
O ISU e o Microcrédito
Os créditos são utilizados para financiar actividades lucrativas como a horticultura
ou produção de sabão
Projecto As mulheres como instrumento de luta contra a pobreza – uma experiência de microcrédito- Angola
Entrega de crédito ás mulheres beneficiárias
O ISU desenvolveu dois projectos de microcrédito: um na Guiné-Bissau, iniciado em 2004 e que ainda está em curso, e outro em Angola, com duração de um ano, que terminou em 2006. Apesar de algumas dificuldades, estas duas iniciativas vão ao encontro da experiência do Professor Yunnus: o direito ao crédito, como todos os direitos humanos, é uma arma de luta contra a pobreza.
Na Guiné-Bissau
O “Projecto de Luta contra a Pobreza através do Microcrédito na zona Leste”, é uma parceria com a ONG guineense DIVUTEC (http://www.divutec.org/), co-financiada pelo IPAD e já concedeu créditos a mais de 3000 mulheres para desenvolverem actividades geradoras de rendimento como a criação de cabras e galinhas, produção de amendoim, horticultura e produção de sabão.
Os resultados têm sido muito satisfatórios, com reembolsos na ordem dos 87% e comunidades a usarem os lucros para criarem novos negócios (lojas de produtos de 1ª necessidade, salão de filmes etc) e outras iniciativas para o desenvolvimento comunitário como aquisição de uma mota para transporte de doentes ou créditos para a saúde.
Outro factor de sucesso do projecto (e do microcrédito) muito importante, é o aumento da participação e do reconhecimento das mulheres nas suas comunidades: ao conseguirem desenvolver uma actividade lucrativa, as mulheres participam no desenvolvimento económico (ajudam em casa e na aldeia), ganham o reconhecimento da comunidade por isso, e são mais ouvidas e consultadas para os assuntos da comunidade.
O investimento dos lucros do microcrédito na melhoria da saúde e educação da família e comunidade é também um dos objectivos do microcrédito. A 3ª fase do projecto (cuja candidatura está em curso) irá focar mais estas componentes, que já foram abordadas em 2006 através da formação dos animadores do projecto nestas áreas (em parceria com Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, da ONG Saúde em Português e a Caritas da Guiné-Bissau)
Em Angola
O Projecto “As mulheres como instrumento de luta contra a pobreza – uma experiência de microcrédito” (co-financiado pelo IPAD), decorreu em Freixiel, de Maio de 2005 a Dezembro de 2006, em parceria com a Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, e estava inserido no Projecto Melika, “Mulher chegou a tua hora”, um projecto de desenvolvimento comunitário levado a cabo por esta Congregação desde 1998.
No total 120 mulheres (organizadas em 11 agrupamentos) receberam e reembolsaram os seus créditos (dois agrupamentos ainda não conseguiram reembolsar), o que lhes permitiu melhorar a sua situação económica, o que sem o acesso ao crédito seria muito difícil.
O projecto permitiu também integrar na comunidade e no parceiro uma metodologia de trabalho participativa muito positiva, desde as componentes de capacitação e empowerment que incluía, passando pela integração de técnicos do ISU no terreno (em permanência durante cerca de 15 meses), e as metodologias participativas nas formações.
Muitas foram as aprendizagens, os resultados e impactos vividos por muitos nestas “experiências de microcrédito” em que o ISU se envolveu, em cujo valor acredita, e que esperamos continuem a ter efeitos multiplicadores.
23 março 2007
A alegria de tocar na vida dos outros: Conferência de Muhammad Yunnus sobre o microcrédito
Alguns voluntários e técnicos do ISU estavam lá e ouviram com alguma emoção o “Pai do microcrédito” falar.
Yunnus, que defende que o acesso dos mais pobres ao crédito pode mudar o sistema que cria a pobreza, relembrou momentos chaves do seu percurso: quando largou a sala de aulas onde era professor de economia, e fez da aldeia vizinha a universidade para ir aprender uma maneira simples de resolver a pobreza, ou do primeiro crédito que aí concedeu, de 27 dólares, que permitiu a 42 pessoas saírem da pobreza extrema a que a dependência dos seus credores habituais os prendia. Falou de muitos outras “circunstâncias” que conduziram o seu Banco
a hoje chegar a 7 milhões de famílias no Bangladesh.
Para o futuro Yunnus propõe o “social business, a business to do good to people” em que as empresas fazem os seus produtos chegar aos pobres sem procurar lucro, apenas procurando garantir que não há prejuízos no negócio; a Danone já colocou em prática este conceito.
O microcrédito pode prevenir as causas das guerras, explicou Yunnus: “Se temos fome e não temos nada, e alguém nos dá comida e armas, combatemos qualquer guerra que quiserem. Mas se estivermos bem alimentados, colocamos uma série de questões”.
Acerca de como a pobreza condiciona o desenvolvimento humano, Yunnus chamou aos pobres “pessoas bonzai” (árvore pequena): “se tirarmos a melhor semente de uma árvore da montanha e a plantarmos num ambiente enfraquecido, ela vai crescer até um ponto e ficar pequena”, exemplificou com um sorriso.
Yunnus referiu “a alegria de tocar na vida dos outros” como uma das motivações de quem trabalha com o microcrédito.
Os dois projectos de microcrédito que o ISU promoveu na Guiné-Bissau e Angola são um exemplo disso.
(Para saber mais: “O Banqueiro dos Pobres”, de Muhammad Yunnus; foto in Público)
22 março 2007
"Ecos de interculturalidade": Exposição de Fotografia sobre o Nô Djunta Mon em Almada
O João Barata e a Joana Deus são dois voluntários do ISU que fizeram Nô Djunta Mon em Cabo-Verde (Porto Novo) e na Guiné-Bissau (Bubaque) em 2006, e partilham agora esta experiência numa exposição de fotografias na Casa Municipal da Juventude de Almada, em Cacilhas (no âmbito da Quinzena da Juventude 2007), que pode ser vista até ao próximo sábado 24 de Março.
São 20 fotografias Preto & Branco sobre o quotidiano das comunidades locais, acompanhadas de textos, que no seu conjunto pretendem realçar os aspectos mais marcantes do processo intercultural vivido pelos dois voluntários.
O principal objectivo desta exposição é a sensibilização para a importância do voluntariado e da cooperação para o desenvolvimento como forma de minimizar as assimetrias e desigualdades do mundo actual.
Parabéns aos voluntários pela iniciativa!
20 março 2007
Formação de Formadores Nô Djunta Mon: Preparar o envio de voluntários
Nos dias 10 e 11 de Março o ISU realizou em Sesimbra um fim-de-semana de Formação para os Formadores dos Projectos Nô Djunta Mon. Estiveram presentes voluntários da Sede (Lisboa), dos Núcleo de Viana e do Núcleo de Faro, num ambiente de trabalho, troca de experiências e bom relacionamento do grupo muito positivo.
O programa realizado incluiu as seguintes sessões: percurso da Forma-ção Nô Djunta Mon de cada núcleo; actividades de financiamento; trabalho de grupo sobre os princípios de actuação; o processo de selecção e o acolhimento dos voluntários Nô Djunta Mon.
Ao todo participaram na formação 16 voluntários do ISU, que durante dois dias discutiram e esclareceram várias etapas do processo da Formação para os projectos Nô Djunta Mon. Do ISU Faro estiveram presentes a Estela e a Romana; do ISU Viana participaram a Andreia, a Diana e a Marina; e da Sede do ISU participaram na formação a Paula, o Hugo, a Ana, a Rita Leote, a Rita Magalhães, a Mercês, a Marta, a Mónica, a Margarida, a Luciana e a Catarina.
A formação permitiu aos formadores dos diferentes núcleos confrontarem ideias e posições sobre a Formação Nô Djunta Mon, clarificando e uniformizando alguns dos procedimentos.
No final todos regressaram a casa com o sentimento reforçado de que há muito trabalho pela frente na organização e realização da Formação e dos Projectos Nô Djunta Mon.
Em Lisboa a Formação Nô Djunta Mon vai ter inicio a 14 de Abril, o Núcleo de Viana começa a Formação no dia 19 de Abril e no Núcleo de Faro as datas ainda não estão definidas.
De relembrar que o ano passado o Núcleo de Faro realizou o 1º Projecto Nô Djunta Mon, em S. Tomé e Príncipe, com 3 voluntários, de Lisboa partiram 9 voluntários para a Guiné-Bissau (Bissau e Bubaque), 3 para Cabo Verde (Porto Novo) e de Viana do Castelo foi uma equipa de 7 voluntários, que realizou o Projecto Nô Djunta Mon no Boé e Gabú, na Guiné-Bissau.